AS ANDORINHAS

UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO   



  

De: Expedita Maciel Viana, escritora, autora do Livro: Vim, vi e venci.

As andorinhas 
Já estava com saudade da chegada das andorinhas;
Vindas do hemisfério  norte,  terra de Papai Noel;
Com sorte chegam em nossas terras ;
Com muito porte e muito forte;
Chegam no fim da tarde ;
Com o por do sol;
E com muita algazarra, numa bela revoada, fazem a festa para Deus;
Na hora da Ave Maria;
Vão se acomodando nas árvores, às vezes, são tantas que os galhos das árvores ficam frágeis;
Quebrando por não suportar o peso da união das andorinhas;
Que fazem força provando que a união faz a força;
E o peso derruba o forte.

Vem fazer o seu veranito , sem granito;  e reproduzir para preservar a espécie;
Como está escrito: crescei e multiplicai;
São hospedes úteis, pois, se alimentam de insetos que infectam nosso ambiente;
Nos deixando livres de muitos males;
Mas,  à noite em seu manto escuro ;
Todas se calam e se acalmam na esperança de um novo dia que virá;
Esta bela ave, mimosa, de frágil aparência, de cor preta azulada, que contrasta com o peito , branco que mostra que traz a Paz;
Seu ninho delicado em forma de taça;
Feito com lama e palha nos brinda;
Até com doces em  de rejuvenescimento.


Cantam para muitos  sem muito encantos;
Pois, ainda, em nome da saúde, o homem  provoca  massacre, envenenando  as mesmas, em nome de uma falsa limpeza de ambiente;
Que se torna doente eliminado o que Deus criou;
O que te será dado ou acrescentado homem mal?;
Que em nome do progresso pregresso assassina à natureza;
Que hora chora;
Amanhã você acorda ;
Cadê as andorinhas?;
Cadê o verde das matas?;
Matamos tudo.


Perdão Senhor Criador;
Por eu não ter entendido;
A função na nossa vida;
Da tua criação.

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