Jornalista e escritor do humor chora ao presenciar derrubada de árvores em Itabuna
Jornalista e escritor beijou a árvore e chorou |
Ao abraçar e beijar uma árvore em Itabuna, o escritor e jornalista João Batista de Paula, o Battisti Bulcão, que escreve livros de humor e autoestima, chorou ontem (28) ao presenciar a derrubada de árvores no Conjunto BNH, por volta das 15 horas; e defronte ao Centro Administrativo de Itabuna, na Princesa Isabel, onde vão construir a sede da Câmara de Vereadores de Itabuna, quando dezenas de árvores estão sendo dizimadas.
Amante das árvores e dos animais, o escritor disse que elas tem vida, sentimento e espírito. “ Levaram anos para crescerem e frutificarem, hoje estão entregues as motoserras elétricas”, enfatizou. A tristeza do escritor foi perceber que ninguém está respeitando a campanha da CNBB deste ano, que tem como tema “ Fraternidade e a vida no Planeta”, voltada para o meio ambiente.
As árvores que há anos resistiram ao tempo e ao vento estão sendo derrubadas e queimadas sem nenhuma piedade, ou respeito às leis ambientais, ou apelos de campanhas nacionais.
“ Verde que te quero verde” fica só na lembrança das fotografias, como o Jornalista e escritor, João Batista de Paula, o Battisti Bulcão, que beijou e fotografou uma das árvores antes de ser dizimada. Ele melancolico falou: “ adeus árvore querida, nunca mais me verás. Tua vida chegou ao fim com a modernidade do machado: a motoserra”.
Uma arvore para um mundo melhor – Os países civilizados lançam campanhas de conscientização amplas. “ Plante uma árvore para um mundo melhor”. No Brasil, nas grandes capitais, existem incentivos e prêmios para quem plantar uma árvore.
Em Itabuna deve ser deflagrada uma campanha ampla nas escolas, com os próprios podadores de árvores do município; e portadores de serras elétricas. É necessário uma campanha ampla de conscientização de que através das árvores teremos o ar puro; poderemos respirar melhor; e que o clima fica mais agradável.
Uma campanha objetivando acontecer o equilíbrio climático; e a regulação das chuvas, bem como, a absorção das águas pluviais no solo.
Uma cidade arborizada fica mais bonita. “ É necessário a união de todos os segmentos de defesa ao meio ambiente; e não de ação individualizada para aparecer como presidente desta ou daquela entidade”, frisou o poeta Wagner Albertsson, morador do bairro São Caetano.
“ A sombra e água fresca para os passarinhos estão desaparecendo. Primeiro foram os pés de eucaliptos; e agora estão indo as árvores menores que dão sustentação ao ambiente e abrigo as aves”, comentou dona Expedita Maciel Viana, que sonha com uma parque florestal na cidade e um zoológico para preservação dos animais.
Dezenas de árvores são dizimadas na cidade e nenhuma ação protetora chega em tempo.
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