AS ANDORINHAS - Por Expedita Maciel
Imagens: Google
AS ANDORINHAS
Já estava com saudade da chegada das andorinhas,
Vindas do hemisfério norte, terra de Papai Noel;
Com sorte chegam a nossas terras,
Com muito porte e muito forte
Chegam ao fim da tarde,
Com o por do sol
E com muita algazarra, numa bela revoada, fazem a festa para Deus,
Na hora da Ave Maria;
Vão se acomodando nas árvores, às vezes, são tantas que os galhos das árvores ficam frágeis
Quebrando por não suportar o peso da união das andorinhas,
Que fazem força provando que a união faz a força;
E o peso derruba o forte.
Vem fazer o seu veranito, sem granito e reproduzir para preservar a espécie,
Como está escrito: crescei e multiplicai-vos!
São hospedes úteis, pois, se alimentam de insetos que infectam nosso ambiente.
Deixando-nos livres de muitos males;
Mas, à noite em seu manto escuro.
Todas se calam e se acalmam na esperança de um novo dia que virá
Esta bela ave, mimosa, de frágil aparência, de cor preta azulada, que contrasta com o peito, branco que mostra que traz a Paz.
Seu ninho delicado em forma de taça
Feito com lama e palha nos brinda
Até com doces de rejuvenescimento.
Cantam para muitos sem muitos encantos
Pois, ainda, em nome da saúde, o homem provoca massacre, envenenando as mesmas,
em nome de uma falsa limpeza de ambiente.
Que se torna doente eliminado o que Deus criou;
O que te será dado ou acrescentado homem mau?
Que em nome do progresso pregresso assassina à natureza
Que hora chora;
Amanhã você acorda
Cadê as andorinhas?
Cadê o verde das matas?
Matamos tudo!
Perdão Senhor Criador,
Por eu não ter entendido
A função na nossa vida,
Da tua criação.
*Expedita Maciel Viana
Escritora, autora do Livro “Vim, vi e venci”.
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