GENTE QUE AMA ITABUNA - João Batista de Paula
Imagem: Fotomontagem RSIC
- Quem é João de Paula?!
- É aquele que olha para dentro de si mesmo e gosta do que vê.
O escritor e Jornalista João Batista de Paula, o popular João de Paula, cearense que recebeu o título de Cidadania Itabunense, devido experiência múltipla em várias áreas do conhecimento humano e o respeito conquistado diante de centenas de pessoas como escritor e jornalista.
É um grande amigo do Planeta Letras.
Nos jornais que edita - “O Sucesso” e “O Produtor”, há anos, está sempre em defesa do bem coletivo e do avivamento das boas ações: a boa conduta e os bons costumes.
Nos livros de sua autoria, são notórias as palavras do servir espontâneo, do ser útil à humanidade, na defesa do Bem e do Belo, pela pratica da Justiça e do amor fraterno, o amor altruísta. Sempre com afirmações positivas para uma vida feliz.
As publicações do autor são:
Você é Importante – Dê sentido ao seu caminho;
A Bíblia do Inconveniente – O impossível acontece;
Viva Bem – Que Deus lhe ajude a gozar;
A Bela Face do Mal – Proibido Ler;
Flores para um mundo melhor- Receba as flores que lhe dou em vida.
São livros que geram felicidade como faz questão de frisar o próprio autor.
É casado com a escritora e funcionária pública Expedita Maciel Viana há 15 anos, vive em perfeita harmonia, e em Itabuna, em perfeita conduta social, além de juntos propagarem poemas e textos literários que engrandecem a vida do ser humano, enobrecendo os sentimentos, objetivando agradar a Deus, e ao próximo com seus contextos literários.
Estudou Letras na UESC. Em Itabuna continua na arte de divertir através da escrita, nos jornais Direitos e o Produtor. No rádio e na televisão, em suas entrevistas aborda sempre a fraternidade e o viver com o amor divino, sendo uma pessoa especial. No Vale do Amanhecer de Ilhéus, é membro, onde vivencia e aplica a humildade, a tolerância e o amor.
O autor é membro da Associação Bahiana de Imprensa – ABI, desde 1984, como sócio Efetivo. É filiado ao Clube do Poeta do Sul da Bahia. É considerado “ O poeta do Povo, O escritor do Povo”, pois, já distribuiu cerca de 5 mil livros, gratuitamente, sem patrocínios, para que os leitores tenham consciência de que o livro é um ótimo presente e amigo e as bênçãos de Deus também devem fortalecer o nosso dia-a-dia. João Batista de Paula é estudante da simbologia da Maçonaria pela Grande Loja Mista do Rito de Memphis-Misraim.
No Jornal ou no livro, ou em suas mensagens distribuídas procura gerar gratidão nas pessoas pela sua existência. Este é o escritor João Batista de Paula.
Veja abaixo belo texto de João de Paula:
Só faz boas recordações quem as tem.
Por: João Batista de Paula – Escritor e Jornalista.
Humor cearense nas terras do cacau: Itabuna.
Saí do Ceará para Itabuna em 1984, para divulgar meu livro intitulado “ Você é Importante”. Já existiam centenas de cearenses nesta cidade, muitos vendiam redes e alumínio. O espanto das famílias itabunenses era eu ser cearense, chegava para divulgar livro e de minha própria autoria. Era o pioneiro a chegar nesta terra com a cultura de humor e de autoajuda. Enfim, foi bom demais. Eu divulgava uma literatura que agradou centenas de leitores, ou mais.
E tudo para minha pessoa acontecia como pioneirismo, a primeira vez, a primeira entrevista em rádio, a primeira vez que andava de elevador, o primeiro shopping, o primeiro celular, a primeira conta bancaria, a primeira fazenda, a primeira universidade, as amizades boas de uma cidade rica.
Elevador
A primeira vez que andei de elevador foi no Prédio da Associação Comercial de Itabuna, com dez andares. Uma sensação incrível. Depois conheci o prédio do Modulo Center, com quinze andares. Ficava atento a algumas reuniões no auditório do mesmo, no último andar, só para andar de elevador e ficar familiarizado com as alturas; e olhar a cidade lá de cima. Uma fabulosa vista.
Celular
Só quem podia comprar celular eram os ricos fazendeiros e empresários itabunenses. Poucos faziam uso do celular, ou tinha o aparelho. Mas, eu queria um. Achava que por ser escritor e jornalista, tinha que ter um também. Comprei o aparelho em doze vezes, assegurado pelo banco, custou os olhos da cara, mas comprei.
Mas quem telefonaria para mim? Ninguém que eu conhecia tinha celular ou perderia tempo gastando dinheiro telefonando para minha pessoa. Então, surgiu a ideia de um anuncio ficção de venda de uma casa, em Ilhéus, cidade praiana. Com dois quartos, próximo do mar, preço acessível. Venda por motivo de viagem. O sucesso do anuncio foi fantástico.
Era tanto telefonema, que chamava atenção dos que tinham celulares; e que permaneciam mudos. Eu para disfarçar a conversa, quando alguém telefonava, dizia: “Está tudo confirmado. Amanhã passo lá. Vou às 10 horas para fazer a entrevista e acertar os detalhes. Obrigado”. Ninguém entendia nada, nem quem telefonava e nem quem me ouvia falando ao telefone. Até a pessoa desligar o celular e eu atender a outra chamada. Era só alegria! O celular era um tijolão.
Fazenda
Em Itabuna existia a sede do Conselho Nacional dos Produtores de Cacau, cem fazendeiros se reuniam , mensalmente, para tratar de assuntos relacionados ao cacau, eleições, ou mais. Um fazendeiro pediu para que eu fosse conhecer a fazenda dele, pela insistência, acabei indo conhecer a fazenda. Perplexos fiquei ao chegar na área da propriedade, imensa, mas só mata.
Fui logo questionando: Cadê o açude? Cadê os Bois? Cadê a criação de Coelhos ? Cadê a criação de galinhas? Cadê o criatório de Peixes? Os porcos ficam aonde? O fazendeiro só negava tudo e eu dizendo: Não queria uma fazenda dessas, não. Bobo! Na verdade, a imagem de fazenda e fazendeiro que eu tinha em minha mente não era de plantações de bananeira com pés de cacau. Nem entendia porque o cacau era conhecido como fruto de ouro.
Cemitério
Quando fui ao enterro de uma pessoa conhecida fiquei admirado, com as gavetas, no Campo Santo da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, até a Sociedade Monte Pio dos Artistas de Itabuna, tem uma ala só dela. Na minha cidade todos: ricos ou pobres eram enterrados no chão. Poucos tinham mausoléus; e não existiam gavetas em forma de andares. E, ficava pensando, como era que aquela gaveta consumiria os ossos daqueles pés juntos.
O rádio
A primeira vez que entrei no estúdio de uma emissora de rádio foi na Radio Jornal de Itabuna, onde fui entrevistado pelo radialista Vily Modesto, em seguida pelo radialista Cacá Ferreira. Falava sobre o assunto do livro: Você é Importante e da visão que tinha de Itabuna. Ora eu falava grosso, ora falava fino. Foi emocionante! Nunca tinha falado ao microfone. Mas foi sucesso garantido. No dia seguinte, era reconhecido na cidade, quando dizia meu nome, o povo dizia: Há ouvi você no rádio ontem.
No Shopping Jequitibá
A grande novidade para mim como para todos os itabunenses foi a chegada do Shopping Jequitibá Plaza Center, loja do Bom Preço. Nunca tinha entrado num Mercado tão grande. E aproveitando que tinha celular ligava para todos os meus amigos e amigas, colegas de trabalho, informando que estava no Shopping fazendo compras.
Passeava com o carrinho lotado de queijo e vinho, cabelo de anjo, doces, bolachas, e muito mais. O carro ficou cheio, desfilei com o celular no ouvido pegando isso e aquilo. Em seguida, bem discreto, como as filas dos caixas eram extensivas, larguei o carrinho num canto e fui comprar pão e leite em outra freguesia.
Faculdade
Fui ficando em Itabuna e começou a inscrição para o vestibular da FESPI. Resolvi fazer a matrícula e fazer o vestibular. Minha satisfação foi tão grande, que quando vi meu nome nos jornais, na lista dos aprovados, curso de Letras, comprei 100 jornais, o Diário de Itabuna, para mandar para o povo da minha terra natal, Uruburetama, terra da atriz internacional Florinda Bulcão.
Os outros candidatos ficavam procurando o jornal Diário de Itabuna, e a edição estava esgotada. Eu que havia passado em todas as bancas e comprado os jornais. Bons Tempos.
Hoje sou filho adotivo de Itabuna, onde fiz meu patrimônio, casei com a Sra. Expedita Maciel, e ganhei muitos destaques, prêmios e o Titulo de Cidadania Itabunense em 1998.
Sucesso
Trabalhei na Tribuna do Cacau, Jornal Agora, A Região, Tribuna da Bahia e Correio da Bahia. Hoje vivo os louros do sucesso. Além de ter lançado em Itabuna, mais quatro livros. A bíblia do Inconveniente,A Bela Face do Mal, Viva Bem e Flores para um mundo melhor.
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